segunda-feira, 23 de março de 2009

Resumo do Grupo

Esta história baseia-se nas lembranças de Sérgio, um jovem que aos 11 anos vive uma experiência de tristeza, quando é levado pelo seu pai para um colégio interno muito prestigiado da época, “O Ateneu”.
Ao chegar no internato ele conhece o Dr. Aristarco Argolo de Ramos, o diretor que era um profissional severo, rígido, ditador, e a sua esposa D. Ema uma simpática senhora.
Quando chegou a sua sala conheceu o professor Mânlio que apresentou a ele o jovem Rebelo que lhe deu vários conselhos, que neste lugar havia adolescentes com desvios de caráter, onde a individualidade era prioridade, e as regras são bem diferenciadas.
Sérgio sofre um afogamento na aula de natação, mas Sanches o salva, ele por sua vez fica muito grato, mas desconfia que o afogamento fosse provocado pelo seu próprio colega, mas mesmo assim viram grandes amigos.
Rebelo apresenta-o ao jovem Franco, que é sempre nomeado pelo diretor como exemplo negativo da turma, um grande problema, pois ele joga cacos de vidro na piscina, mas por sorte nada acontece com Sérgio, desde o dia que chegou já sofreu vários tipos de humilhações.
Sérgio se afasta de Sanches, com isso o mesmo usa seu poder de vigilante para que Sérgio passe de um ótimo aluno para mais um freqüentador do “livro de notas”, onde Aristarco anota todas as indisciplinas dos alunos para depois dar-lhes a punição.
O jovem conhece também Barreto, um adolescente muito religioso, Nearco, um adolescente que se destaca pelas suas habilidades e Bento Alves o bibliotecário.
Neste momento acontece um assassinato onde o motivo foi o amor de Ângela, a camareira da casa de Aristarco.
No inicio do novo ano, Aristarco promove um jantar no jardim Botânico, neste acontece vários fatos o descobrimento de um romance entre Cândido e Emilio, Franco é humilhado pelo inspetor Silvino por razões desconhecidas, Bento Alves agride Sérgio que revida e acaba batendo no diretor que queria apartar a briga.
Sérgio conhece m jovem chamado Egbert, que apóia o mesmo e escrever seus versos. Sérgio se muda para o dormitório dos meninos mais velhos, neste momento acontece à morte de Franco, ele era uma vitima das agressões dos pais e dos funcionários do Ateneu.
Os alunos fazem uma homenagem ao diretor, um busto de bronze,Sérgio adoece, é sarampo, ele recebe os cuidados de D. Ema por quem adquire um amor maternal.
O Ateneu tem fim trágico, termina em chamas, incêndio este que é provocado pelo jovem Américo, que estava sendo obrigado a estar neste lugar.
Aristarco acompanhou tudo o que aconteceu com seu querido patrimônio, D. Ema some durante o incêndio, ele é derrotado junto com “O Ateneu” e assim acabam também as lembranças de Sérgio.

Resumo Internet

O Ateneu
É a história de uma Escola Tradicionalista, no regime de internato, chamada O ATENEU. Tudo começa, quando um pai vai levar seu filho, Sérgio, para estudar na mesma. Com a frase célebre “Vai encontrar o mundo”. O Filho é retirado cedo da estufa familiar de carinhos e é jogado na Instituição. Famoso, O Ateneu, é dirigido pelo Dr. Aristarco Argolo de Ramos da conhecida família do Visconde de Ramos, do Norte. Casado com D. Ema, “bela mulher em plena prosperidade de Balzac”. Os alunos buscavam nos dois a referência dos pais – pai e mãe – que haviam perdido. Mas tudo era uma ilusão. O Contato de Sérgio com os meninos no início é tímido, seu primeiro contato é com Rebelo. Sérgio começa a observá-los e faz uma descrição caricaturizada dos meninos. Sua turma com cerca de vinte meninos no início com instruções com o Prof. Mâncio está cheia de criaturinhas deformadas no caráter, ou que sofreram as suas deformações ali. Rebelo descreve alguns tipos para Sérgio, apresenta afeminados, violentos, ladrões, traidores, covardes e aduladores. Uma pequena horda de deformados. Mas dá-lhe um conselho: “faça-se homem aqui, faça-se homem. Os fracos perdem-se”. Aquilo martelou a cabeça durante um tempo. Insiste avisando-o que no meio dos meninos existem os protetores, nunca admita um protetor. Os conselhos foram esquecidos, Sérgio passa por humilhações, zombarias, empurrões, risadinhas, toda a sorte de discriminação que culmina com ele se engalfinhando com o menino Barbalho. Sérgio se indigna com tudo e com todos e tudo piora quando chega o verão, todos no verão tinham direito a dois banhos num tanque sujo do banho das turmas, uma na água da outra e assim sucessivamente. Esse primeiro banho o enojou, as turmas se confundiam dentro do tanque. De repente, os meninos o puxam, não sabia nadar e o arrastaram até que o Sanches o salvou. Surge uma nova amizade. De repente foi se adaptando aquele ambiente, tornando-se parte dele. Esqueceu os conselhos do Rebelo e para não sofrer mais desejou um protetor, alguém que o valesse naquele meio hostil, desconhecido. Com pouco tempo: “ia invadindo, como ele observara a efeminação mórbida das escolas”. Os estudos de catecismo que aumentava cada vez mais a sua culpabilidade, o pecado que tudo destruía e ia mudando-o, transformando ele em outra pessoa. Destruindo sua alma. Precisava de um fim, um fim para o Livro das Notas, A Cafua e A Justiça de Arbítrio, criados no Ateneu. As humilhações de Franco sintetizam um universo de sofrimento, o desejo de vingança de Franco seria o desejo de outros meninos. O ateneu é marcado também pela morte de um jardineiro que amava Ângela a camareira. Tudo culmina em degradação. Segue ao tédio corruptor, que leva a loucura, as traições de Ema, pois o marido só se preocupava com o dinheiro do Ateneu. Para Aristarco tudo visava propagando do Ateneu, Só Ateneu, promover Ateneu e a Festa Colegial era um trunfo. Mas toda forma de corrupção um dia tem um fim. O Ateneu não fugia a regra, era normal no Ateneu ser homossexual, os valores reais eram esquecidos, os meninos corrompidos, pois o Aristarco só se preocupava com o dinheiro. Chegam as férias, nem todos vão para suas casas, entre eles os reclusos das férias, estava um recém matriculado chamado Américo, desde que chegou se desentendeu, não aceitou aqueles valores afeminados, brigou, resistiu, achou uma solução e tomou sua decisão. Tocou fogo em tudo, em toda aquela degradação. “E tudo acabou com um fim brusco de mal romance... Um grito súbito fez-me estremecer no leito: Fogo! fogo! Abri violentamente a janela. O Ateneu ARDIA”.

Resumo Internet.

OAteneu
O Ateneu era uma instituição de ensino para filhos de famílias abastadas, ainda que admitisse alguns poucos alunos pelas vias da caridade. Por isso, seus educandos representavam “a fina flor da mocidade brasileira”, recebendo alunos de diversos estados brasileiros que eram enviados à corte e ao estabelecimento de Aristarco por conta da fama do pedagogo e dos livros que este enviava a todos os cantos do país à guisa de propaganda de sua instituição. Localizava-se, segundo a narrativa, no bairro do Rio Comprido, que teve sua urbanização iniciada em 1812 e já no século XIX recebeu uma pequena leva de imigrantes ingleses, depois de ter sido usada como área de cultivo da cana de açúcar (século XVII) e café (século XVIII e XIX).
Na primeira aula, ao ser chamado pelo professor Mânlio ao quadro, Sérgio sofreu um desmaio e é levado para a rouparia, onde vê por acaso um exemplar de folheto obsceno pertencente ao roupeiro. Depois do vexame do desmaio, começa a ser ridicularizado e assediado por Barbalho, com quem tem sua primeira briga. Ao final deste primeiro dia de aulas, Sérgio sentiu que seus ideais de camaradagem, de crescimento pelo conhecimento, de grandeza moral despertados pelos eventos que assistira antes de entrar no Ateneu dificilmente seriam aplicáveis àquela realidade. A narrativa salta para um episódio no qual Sérgio é salvo de um afogamento por Sanches – um afogamento que Sérgio suspeita ter sido provocado pelo próprio Sanches durante uma aula de natação; tal hipótese parece acertada pela proximidade que se criou a posteriori: por conta do salvamento, Sérgio sentiu-se em compromisso de gratidão com o Sanches, e se tornou muito próximo a este. Sérgio viu em Sanches um protetor e uma companhia vantajosa em termos acadêmicos, já que este último era o primeiro da classe. Com o tempo, contudo, Sanches forçou uma aproximação, insinuando-se para Sérgio, que o repeliu; isso fez com que Sanches se tornasse inimigo de Sérgio e, como vigilante que era, ele começou a usar sua ascendência como tal para prejudicar e ferir Sérgio.
O episódio com o Sanches fez com que Sérgio se tornasse de bom aluno a um dos que freqüentavam o temido “livro de notas” de Aristarco, no qual os professores anotavam as supostas indisciplinas dos alunos faltosos, as quais sempre rendiam humilhações públicas comandadas por Aristarco por ocasião das refeições. Ele converteu-se também em religioso, mas para uma espécie de religiosidade particular, mística, sem respaldo dos sacramentos católicos. Sua condição de deprimido e faltoso contumaz fez com que ele se aproximasse do Franco – uma amizade que despertou o desprezo dos inspetores e do próprio diretor. Após uma terrível traquinagem de Franco que, por sorte, não rendera frutos, Sérgio decidiu-se por se tornar independente, sobretudo depois de uma breve aproximação com o Barreto, um aluno beato para quem a religião girava em torno de um sem-número de objetos de adoração e dos castigos do inferno guardados para os pecadores – uma religiosidade que fez apagar as últimas chamas de fervor de Sérgio. Tornou-se, depois de uma visita ao pai, na qual lhe contou a “verdade” sobre o Ateneu, mais altivo e independente e, por isso, angariou a animosidade de muitos.
Chegou, então, à escola um novo aluno, o Nearco, filho de uma nobre família pernambucana e atleta valoroso, além de excelente orador, destacado no grêmio literário do colégio, chamado “Grêmio Amor ao Saber”. Nas reuniões do tal grêmio, Sérgio comparecia como simples assistente e, como a agremiação possuía farta biblioteca, Sérgio começou a freqüentá-la, travando amizade com o Bento Alves, um aluno gaúcho, mais velho que ele e que trabalhava como bibliotecário. A amizade entre os dois tornou-se imensamente íntima e próxima; Sérgio assim o permitiu, e logo a proximidade entre ele e o Bento Alves começou a gerar comentários no Ateneu. Paralelamente a estes fatos, ocorre um assassinato passional nas dependências da escola: um jardineiro mata, a facadas, um outro funcionário, por amor a uma mulher, Ângela, uma espanhola que trabalhava em casa de Aristarco e D. Ema.
Sérgio conquistou um amigo verdadeiro, Egbert, de origem inglesa, com quem o narrador construiu uma amizade sem interesses, com quem compartilhou o amor ao saber e arriscou-se a escrever seus primeiros versos. Com Egbert, foi também a um jantar em casa de Aristarco, por conta de terem se destacado nos estudos, e teve a oportunidade de rever D. Ema, que o reconheceu. Chegaram, então, os tempos dos exames na secretaria de Instrução Pública. À época, Sérgio já dormia no alojamento dos alunos maiores, onde viveu um ambiente mais “adulto” e, também, mais propício para novas peripécias, como a de espiar o sono do inspetor Silvino ou entrar no grupo dos que haviam criado uma passagem secreta por uma janela para o jardim de Aristarco; por conta desta passagem é que engendra uma vingança a Rômulo, que lhe espancara no passado, deixando-o do lado de fora do prédio, no jardim do diretor, sem jeito de voltar ao alojamento. Morre o amigo Franco, vítima dos maus tratos que sempre sofrera tanto em casa, quanto dos funcionários do Ateneu.
Ao término do ano letivo, os alunos cotizaram-se e mandaram erigir um busto em bronze do diretor que, orgulhoso, primeiramente se sente lisonjeado com a homenagem e, posteriormente, em insensata competição com a estátua. “O Ateneu” termina com o fim da própria instituição, consumida por um incêndio que acreditam ser criminoso, causado por um aluno recém-admitido, Américo, que ali estava forçado pelo pai. Aristarco viu seu patrimônio ser dilapidado pelas chamas, enquanto Sérgio, que por dias e dias estava em casa do diretor sob os cuidados de D. Ema, que demonstrar ter imenso amor maternal pelo jovem, acompanhava a derrocada final do impassível diretor

Resumo do livro didático

O Ateneu


Em o Ateneu, Raul Pompéia relata a difícil convivência entre alunos,professores e diretor no ateneu,colégio interno dirigido com mão de ferro pelo imponente Aristarco.Ficção e experiência pessoal estão associadas nessa obra a que o autor in ironicamente,deu o subtítulo de “crônica de saudades”.
A narrativa é centrada no cotidiano do jovem Sérgio, interno do colégio dirigido pelo despótico Aristarco Argolo.Da perspectiva dessa personagem- que já adulta relembra o passado-, vemos desenrolar as situações traumáticas experimentadas por ele num meio opressor e cruel.Longe de casa e expostos a todo tipo de constrangimento, inclusive punições físicas, os adolescentes são mostrados como o resultado de uma sociedade decadente e hipócrita.O cotidiano do colégio consistia em aulas teóricas e estudos individuais, em uma inatividade física exasperante, quebrada pelas aulas de ginástica e natação e, eventualmente, por festas destinadas a promover a escola e atrair alunos.
O convívio com fraquezas humanas, desvios de caráter e até investidas homossexuais não muito explícitas, por parte de colegas maiores, masca indelevelmente o jovem estudante. Poucos fatos são dignos de uma boa lembrança, como, por exemplo, as atitudes carinhosas de Ema, a esposa do diretor, quando Sérgio adoece.No final, um incêndio destrói o Ateneu.
Por amor da regularidade da organização militar, repartiam-se as três centenas de alunos em grupos de trinta, sob o direto comando de um decurião ou vigilante. Os vigilantes eram escolhidos por seleção de aristocracia, asseverava Aristarco.